segunda-feira, 8 de junho de 2009

Debate sobre SUS na Odonto


Nesta manhã (8 de junho) Lucio Barcelos participou de uma aula na Faculdade de Odontologia da UFRGS.

Sua presença se deve ao convite da professora de Ética e Bio-Ética, Solange Bercht, que abriu o espaço para que pudéssemos expor nossa posição sobre a saúde pública no Brasil. Mais especificamente sobre o papel do SUS, sua implementação e debilidades.

Como o tempo era curto, Lucio conseguiu dar algumas pinceladas no caráter do sistema de saúde: Universal, compreendendo que deveria ser para todos; Integral, que funcionasse para evitar as doenças, previni-las, e reabilitação. Portanto, um programa de saúde preocupado com o cidadão, do berço até o fim.
Esse painel foi dirigido aos estudantes de odontologia para socializar as atribuições e debilidades do sistema público de saúde e o quanto é necessário avançar para que a população se aproprie de seu direito inalienável.

Agradecemos esse espaço de debate que foi resultado da dedicação da companheira Vânia R. Guimarães-técnica administrativa da ASSUFRGS e a gentiliza da docente Solange Bercht.

Na próxima segunda-feira, Lucio voltará a odonto para apresentar alguns dados sobre a estrutura do SUS no país.

POR QUE CANTAMOS

Mario Benedetti morreu no dia 17 de maio. Mario Nascimento no dia 01 de maio.
E Fernando Wagner agora no dia 03 de junho.
Queremos, aqui, com uma poesia de Benedetti, homenagear os três. Que acreditavam na força da poesia, na vida e na luta.

POR QUE CANTAMOS
Si cada hora viene con su muerte
si el tiempo es una cueva de ladrones
los aires ya no son los buenos aires
la vida es nada más que un blanco móvil
usted preguntará por qué cantamos
si nuestros bravos quedan sin abrazo
la patria se nos muere de tristeza
y el corazón del hombre se hace añicos
antes aún que explote la vergüenza
usted preguntará por qué cantamos
si estamos lejos como un horizonte
si allá quedaron árbores y cielo
si cada noche es siempre alguna ausencia
y cada despertar un desencuentro
usted preguntará por qué cantamos
cantamos porque el río está sonando
y cuando suena el río / suena el río
cantamos porque el cruel no tiene nombre
y en cambio tiene nombre su destino
(De Retratos y Canciones)